domingo, 31 de maio de 2009

Reportagem


A seguinte matéria do dia 26/04/2009, retirada do site da UOL, clique *AQUI* para visualiza-la (MAS, atenção: apenas assinantes da mesma citada ou da Folha de S.Paulo podem acessar), me relembrou do que discutido na aula do dia 28/05, sobre os contextos de alfabetização. Ao decorrer da leitura da reportagem, percebe-se que as crianças apresentadas fazem parte de um contexto familiar que promove um contato mais íntimo com a leitura, pois estes ouvem historias antes de dormir, são levados a livrarias, enfim são instigados a lerem. O que pode favorecer-lhes no caminho da alfabetização, não significando que estes se sairão melhor que outras crianças que não possuem o incentivo em casa. Vê-se em muitos discurssos, este elemento como divisor de águas, explicando o porquê uns aprendem e outros não. Entretanto, sabe-se que esta teoria foi superada, não é verídica, todos têm capacidade de aprender, não importa de qual meio social pertença, mas sim, como as suas relações com mundo letrado e as pessoas ao redor se estabelecem. E umas das pessoas importantes para contribuir nessa relação com o conhecimento, é o professor, o qual precisa criar contextos de alfabetização/ aprendizagem, e estas situações nem demandam despendio financeiro – o que muitos alegam é falta de recurso- somente compromisso e boa vontade.


foto: Maria do Carmo

Maluquinhos por livros
por Ocimara Balmant



Com ilustrações grandes, espaço para colorir, acompanhado de CD de música ou com páginas que servem como quebra-cabeças, o livro se tornou objeto de desejo das crianças.
Neste mês em que são comemorados o Dia Nacional do Livro Infantil (18) e o Dia da Educação (próxima terça, dia 28), um passeio pelas livrarias da cidade mostra que o antigo reduto de gente grande é também o cantinho preferido de muitos pequenos.
A paixão começa nas leituras ao pé do berço, segue pelas experimentações em obras interativas e cria pequenos aficionados pelo mundo das letras.
"Ler está na rotina do momento de ir dormir, assim como tomar leite e escovar os dentes", diz Renata Cremaschi, mãe de Flávio, 3, e Tiago, 6 meses. A família bateu ponto na Livraria da Vila, na Vila Madalena, na tarde da última terça-feira.
No feriado chuvoso de Tiradentes, a Revista visitou algumas livrarias da cidade e encontrou a criançada circulando desenvolta por entre as prateleiras. De contos de fada a histórias de terror, eles costumam sair dali com pelo menos uma obra nas mãos e a listinha das que ficarão para a próxima visita.”


Depois disso, dá dicas sobre que tipo de livro é adequado a cada faixa etária, segundo Cristiane Madanêlo de Oliveira (mestra em literatura brasileira e especialista em literatura infantil e juvenil). http://www.graudez.com.br/litinf

1 a 2 anos

Texto: a criança se prende ao movimento e ao tom de voz, não ao conteúdo. As histórias devem ser rápidas e curtas

Ilustração: deve ter somente uma gravura em cada página

Materiais: livros de pano, madeira e plástico. É recomendado o uso de fantoches


2 a 3 anos

Texto: histórias com enredo simples, contadas com muito ritmo e entonação

Ilustração: gravuras grandes e com poucos detalhes

Materiais: fantoches e música exercem fascínio


3 a 6 anos

Texto: humor e mistério atraem o pré-leitor. O texto, curto, deve ser lido ou dramatizado Ilustração: predomínio da imagem com gravuras que tenham significado para a criança Materiais: dobraduras, massa de modelar e argila atraem para novas experimentações


6 a 7 anos (fase de alfabetização)

Texto: temas com personagens inseridas na coletividade favorecem a socialização

Ilustração: integrada ao texto para instigar o interesse

Materiais: apoio de instrumentos musicais ou de outros objetos que produzam sons.”

2 comentários:

  1. Gostei da reportagem!!!
    Já tive oportunidade de ir em livrarias com este espaço para o público infantil e é muito bacana vê-los, muitas vezes sozinhos, lendo aqueles livrinhos fofos e discutindo entre eles.
    Esses pequeninos têm futuro!!!!(rs)
    Bjs!

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  2. Camila, excelente contribuição!! Além disso, fez uma reflexão relacionando a reportagem com nossos debates e temas... Muito bom!!

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