terça-feira, 30 de junho de 2009

Práticas de Linguagem oral e alfabetização inicial na escola: Perspectiva Sociolinguistica

Na aula do dia 18/06, a discussão foi a respeito do do texto: ‘Práticas de Linguagem oral e alfabetização inicial na escola: Perspectiva Sociolinguistica", de Erik Jacobson.
Esse texto vai ao encontro com a ideia de que a escrita e a oralidade estão presentes no cotidiano da criança, mas, que entretanto, a escola muitas das vezes não valoriza esse saber. As instituições escolares são feitas sob modos burgueses, assim, os alunos que chegam a esse tipo de escola levando uma bagagem cultural diferente da que é esperada- são considerados incapazes.
Uma ideia já conhecida, mas que é proposta pelo texto, para justamente quebrar esse tipo de paradigma, é utilizar os contextos em que aqueles ditos incapazes, estejam inseridos como ponto de partida para o conhecimento institucionalizado. Não é necessário seguir uma regra. Existem muitas maneiras de introduzir as práticas de leitura e escrita,

Outra temática interessante, que a meu ver merece destaque foi sobre a relação língua e poder. O texto não tratou da realidade brasileira, mas nas relações estabelecidas, os papéis são os mesmos, na qual se deve dominar a língua dos dominantes e quem não se enquadra "é burro", e acaba sendo rotulado como incorreto. Necesita-se descontruir essa visão. Pois trata-se de duas culturas diferentes, não há a certa e nem a errada.
O seguinte poema de José de Alencar ilustra essa relação entre a língua falada pelos dominantes e a dos dominados:

"O povo que chupa o caju, a manga,
o cambucá e a jaboticaba
pode falar uma lingua com igual pronúncia
e o mesmo espírito do povo
que sorve o figo, a pêra, o damasco e a nêspera?"



Ainda nessa dinâmica de rotulação, existem aqueles professores os quais não conseguem lidar com as dificuldades de seus alunos, e acabam classificando-os como incapazes, e às vezes veem patologias ontem não têm. Sempre culpabilizando as crianças, abstendo-se de sua responsabilidade. Todavia, cabe ao profissional selecionar atividades para promover o progresso de seus alunos. Pois, para alguns deles, fazer uma negociação entre seus conhecimentos prévios e o real, pode ser complicado e requer a atenção do professor. Já para outros, as formas de linguagem usadas em casa são similares às formas utilizadas na escola, dessa forma a negociação fica mais fácil. Infelizmente, o que mais vê-se em instiuições de ensino, é a condenação de culturas alheias a ela, dessa forma, as crianças acabam ficando meio perdidas, pois o que é ignorado e posto de lado, faz parte do que lhe constitui como indivíduo. Vê-se também o uso de "modelos do déficit", enxergam somente o que "falta", e não há a valorização dos pontos fortes de cada um.
Mediante a leitura feita e as consequentes reflexões, Jacobson propõe uma aula que diverge dos modelos atuais, uma aula ministrada com o objetivo de dar um suporte ao aluno para que o mesmo percorra seu caminho no conhecimento, que perceba o poder da linguagem, e os usos que fazemos da mesma.
A imagem ao lado representa o que foi dito anteriormente sobre a relação linguagem X poder. Se a pessoa souber se comunicar, se expressar já possui uma situação de destaque na sociedade. A forma da linguagem permite dominar e ser dominado; controlar ou ser controlado, ; relações estas que só se estabelecerão se o indivíduo não souber interpretar e ser interpretado.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

1ª Socialização

Nossa primeira socialização dos blogs foi hoje, nós pudemos falar de nossas expectativas, inseguranças, tudo que permeou nosso caminho até agora,na construção do portfólio.


Esse momento foi super positivo,ao meu modo de ver. Acho que nos deu up para continuarmos trilhando esse caminho, numa avaliação formativa. Apesar disso, na hora que apresentei fiquei meio frustrada, pois a estrelinha do cursor, a qual orgulhosamente consegui colocar, após apenas duas tentativas rsrs, não apareceu!


Fiquei com vontade de fazer o mesmo que o carinha dessa figura ao lado está fazendo: quebrar o pc todo e de quebra (vamos aproveitar o trocadilho rs) acabar com toda a tecnologia...rsrs


Mas,tudo bem, de modo geral, gostei!
Ideias foram trocadas para aprimorar nossos filhotes,o que foi de grande ajuda! Eu, por exemplo, na postagem anterior, estava 3 X 0 o vídeo! Fui vencida, então por hora,deixei só link, mas depois retifiquei e deu tudo certo,como eu queria! ; )

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Contextos de alfabetização

Esse vídeo é sobre um dos contextos de alfabetização em sala de aula, no qual a professora faz uma leitura em voz alta para seus alunos, em seguida uma interpretação oral...vale a pena conferi-lo:

Avaliação formativa

  • O que é avaliação formativa?
    A avaliação formativa tem como finalidade guiar tanto o professor quanto o aluno, no processo de ensino aprendizagem. Ela não tem como critério medir a capacidade cognitiva do aluno ou repreender seus erros cometidos,mas utilizá-los como informações diagnósticas. A centralidade desta avaliação está no aluno,sendo ele o sujeito do seu processo de aprendizagem e de construção do seu conhecimento.

  • O que é portfólio?
    É um procedimento da avaliação formativa , podendo expor seus trabalhos individualmente, evidenciando todo seu processo de apendizagem, sendo ele mesmo o agente desse processo. O portfólio visa retratar como o aluno constrói seu conhecimento, além de colaborar para que o aluno e o professor reflitam sobre projeto de aprendizagem.

  • Expectativas para o trabalho com o portfólio:
    Acredito que trabalhar com o portfólio será construtivo, pois é uma forma de avaliação que,por enquanto, não é muito usual, mas que em breve isso deve mudar. Espero que eu tenha mais prática, conforme eu vá manuseando essa ferramenta de comunicação.